Em Barcelona com a Fujifilm Instax Mini 8

Este fim-de-semana estive em Barcelona, a convite da Fujifilm, para conhecer a nova câmara Instax Mini 8. Já não ia a Barcelona há uns sete ou oito anos e, apesar de ser madridista assumida, é sempre bom voltar.  E voltar sobretudo assim, com uma recepção maravilhosa por parte de toda a equipa Fujifilm, que fez os possíveis e os impossíveis para nos proporcionar um dia único. E conseguiu. Foram surpresas atrás de surpresas, das nove da manhã às tantas da madrugada, um dia non stop:

O dia começou com um pequeno-almoço no Comaxurros, onde pudemos pôr os olhinhos (e as mãozinhas) na Instax Mini 8 pela primeira vez. Sempre quis ter uma Polaroid, por isso fiquei maravilhada com estas coisas mais fofinhas e cuxi-cuxi. É só pôr pilhas, pôr o cartucho e depois começar a tirar fotos sem parar. Numa época em que é tudo digital, é bom poder ter logo as fotos na mão, em papel, com a certeza de que cada foto é única, não dá para reproduzir, mexer, cortar. O que sai  é o que fica. Para sempre.

Quanto aos churros… bem, uma pequena bomba calórica logo pela manhã, mas absolutamente divinais. A Comaxurros decidiu pegar nos tradicionais churros espanhóis e dar-lhes uma nova vida e muitos outros sabores, acrescentando-lhes ingredientes improváveis, como mozarella, tomate, rúcula, mel, framboesa, baunilha, and so on, and so on. Todos óptimos (sim, este fim-de-semana a vidinha saudável ficou de lado).

Dos churros para algo completamente diferente, o Encants Barcelona, uma espécie de feira da Ladra onde se encontra tudo e mais alguma coisa. É um caos, mas é um sítio óptimo para fotografar, cheio de detalhes (e alguns tesouros pelo meio, para quem tiver paciência de perder ali horas).

Quando saímos do mercado vimos estacionados dois Cadillac e um Bentley, todos da década de 50. Lindos de morte. Tooooda a gente a tirar fotos e eis que percebemos que os carros estavam ali à nossa espera, para nos levarem a dar uma volta pela cidade. Impossível passar despercebido num carro daqueles. Não só porque é fantástico mas porque é absolutamente gigante. Fui num dos Cadillacs, igualzinho ao que o Elvis conduzia.

Os carros deixaram-nos na entrada dos teleféricos que vão para Montjuic, mas não houve passeio para ninguém. Houve uma coisa melhor, um almoço na Torre Altamar, considerado o 10º restaurante do mundo com melhor vista. E que vista! Subimos 75 metros de elevador e lá em cima esperava-nos um restaurante fantástico com uma vista a 360 graus sobre Barcelona. Probleminha: o restaurante abana um bocadinho com o vento. Para quem é pouco dado a alturas talvez não seja uma ideia espectacular, mas só pela vista já vale muitooooo a pena (a comida também é óptima).

A parte cultural do dia incluiu uma visita guiada ao Palau de la Música Catalana, uma obra modernista impressionante do arquitecto Lluís Domènech i Montaner. Tivemos o privilegio de ter a sala principal só para nós e assistir a um pequeno concerto de órgão. Foi também uma boa oportunidade para experimentar a Instax Mini 8 num espaço interior.

Depois de um passeio a pé pelo centro da cidade subimos ao topo do hotel Condes de Barcelona para um cocktail na Terraza Alaire. Mais uma vista magnífica.

O dia acabou com um jantar no Spoonik, que mais não é do que a casa do chef catalão Giraldo, que recebe as pessoas para jantarem na sua sala, entre os seus livros, os seus quadros, a sua televisão, as suas fotografias. É um conceito engraçado, mas é preciso uma vida para conseguir vaga (neste momento a lista de espera está em dois meses). E quando achávamos que as surpresas tinham acabado, eis que, do nada, aparece uma cantora lírica a cantar um trecho do Madame Butterfly, uma coisa absolutamente arrepiante. Não consegui tirar fotos, fiquei demasiado vidrada.