Hoje no metro estavam duas senhoras numa banquinha a vender o Pirilampo Mágico. Nada de novo, não liguei. Mas dei mais quatro passos, parei para ver se tinha dinheiro na carteira e voltei atrás. Não sei porquê, mas ver o Pirilampo trouxe-me boas memórias. Em miúda adorava o Pirilampo, estava sempre à espera que saísse, tinha toda uma colecção de pirilampos em filinha na minha estante, desde o pirilampo número 1. Era mais ou menos a mesma altura em que adorava os Jogos Sem Fronteiras, as Marchas Populares, a Miss Portugal ou o Festival da Canção. Tempos felizes em que pouco chegava para nos entreter. Por isso - e por estar associado a uma causa solidária - hoje trouxe um pirilampo lilás comigo. Acho que o Mateus lhe vai achar graça. Mesmo que vá tentar comê-lo.
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