O tema da higiene íntima já não é propriamente uma novidade aqui por estas bandas e ainda bem, que se há assunto que temos de normalizar e trazer para cima da mesa é este. Afinal, trata-se do nosso pipi e da forma como o tratamos, por isso não vale a pena andar aqui com paninhos quentes ou a falar baixinho para que ninguém nos ouça. Espero que, a esta altura do campeonato, quem me segue já saiba que é importante usarmos um produto específico para a zona íntima, que se não lavamos o cabelo com pasta de dentes também não faz sentido lavar o pipi com champô ou um gel-de-banho normal. Se não sabem, então podem sempre ler mais sobre o assunto e aqui e aqui. E não se sintam umas aves raras, porque não estão sós no que diz respeito a desconhecimento sobre o tema. Afinal - e infelizmente - só 40% das portuguesas é que usam um produto para dar banho ao pipi. Buuuuuuu!
Sobre a higiene adulta já muito se falou. Mas então e sobre a higiene íntima infantil? A partir de que idade é que temos de começar a preocupar-nos com isto? Basicamente, quanto mais cedo melhor, e de pequenino é que se torce o pepino, e grão a grão enche a galinha o papo e todo um conjunto de provérbios que podíamos estar agora aqui a listar mas que se calhar era só parvo. Ok, não é preciso chegar da maternidade e começar logo a esfregar a criança, calma, mas convém ir pensando no tema, até porque os bons hábitos (sejam eles alimentares, educacionais ou de higiene) devem ser incutidos cedo.
Há uns dias estive presente num evento da Lactacyd a propósito do lançamento de um novo produto - o Lactacyd Girl - desenvolvido para crianças a partir dos três anos (meninas e meninos). Neste evento estiveram presentes uma ginecologista (Dra. Alexandra Meira Gonçalves) e uma pediatra (Dra. Joana Martins) que se disponibilizaram para responder a todas as nossas questões. E eu tinha várias, muito por causa do feedback que vocês vão deixando sempre que eu abordo este tema da higiene íntima. Foi muito interessante, porque deu para contrariar alguns mitos e ideias pré-concebidas relativamente à utilização destes produtos.
Não é novidade que eu uso diariamente Lactacyd. Já o disse várias vezes, não é apenas por ser parceira da marca, é um passo tão natural na minha higiene diária como usar champô ou gel de banho. Sinto-me, de facto, muito mais confortável a usar um produto "pipiziano" específico e se, por exemplo, vou de viagem e não levo, já me parece muiiiiito esquisito. Mas sempre que falo sobre este assunto lá vem alguém dizer que o que é bom é lavar o pipi com sabão azul e branco (WTF???), ou só com água, e blá blá blá blá.
Pois que eu perguntei às médicas presentes no evento e ambas me garantiram que um produto como o Lactacyd não só garante uma limpeza mais eficaz como ajuda a preservar as características únicas daquela "zona". E não, sabão azul branco é altamente agressivo e apenas água é insuficiente, sobretudo nas crianças que ainda usam fralda e se sujam com muita frequência. É também por isso que é importante usar um produto específico para higiene íntima na infância. Por isso e porque as crianças, mesmo tão pequeninas, também sofrem de alguns desconfortos (comichão, ardor, irritação, dor, corrimentos) ou até mesmo vaginites. Aliás, se não sabiam, ficam agora a saber (porque este é um blog que vos ensina imeeeeeensa coisa) que as queixas vulvovaginais representam 80 a 90% das consultas ginecológicas pediátricas nas meninas. É muito, certo?
Ora isto sucede porque, nos primeiros anos de vida, os hábitos de higiene ainda não estão muito consolidados. Ora porque as crianças ainda usam fralda, ora porque os pais as lavam com produtos demasiado agressivos, ou porque a roupa interior costuma andar húmida, ou porque até já vão à casa de banho mas ainda não se limpam devidamente... enfim, são vários os factores que ajudam a que as bactérias nocivas cresçam que nem doidas. E é por isso que é mesmo importante começar a trabalhar, desde cedo, cuidados básicos diários com a higiene íntima.
O novo Lactacyd Girl foi desenvolvido com uma fórmula extra suave, sem sabão, sem álcool e sem parabenos. É enriquecido com Aloé Vera e com extrato de pêssego, o que ajuda a acalmar e hidratar, e ainda com ácido láctico biológico. Tem um pH adequado ao pH natural da zona íntima durante a infância, por isso não venham com a conversa de que estes produtos dão cabo do pH. Não dão nada, melheres, que chatas! Até porque é só para uso na zona externa, não é para ir por ali adentro como se não houvesse um amanhã.
Apesar de o produto já poder ser usado na Benedita (mesmo que a indicação seja para crianças a partir de três anos), neste momento tomara eu conseguir tê-la suficientemente quieta no banho, que aquilo é um chapinhar desenfreado, com água a voar em todas as direcções. Mas é deixá-la crescer mais um bocadinho e o Lactacyd Girl vai entrar em acção. Para já, para já, vou começar a usá-lo no Mateus, até porque acho que o tema da higiene íntima dos homens está muiiiiiiito subvalorizado. Aquela coisa de eles fazerem xixi e acharem que uma sacudidela é mais do que suficiente para ficarem limpos sempre me fez muita espécie. Porque é impossível ficarem limpos, porque há sempre ali uma ou outra gotinha marota que se escapa, agora imaginem isto tudo somado ao longo de um dia inteiro. Blhéc, blhéc, blhéc. Uma das minhas grandes lutas com o Mateus tem sido essa, explicar-lhe que precisa de limpar-se SEMPRE, mesmo quando só faz xixi. Homens deste país, parem de dar maus exemplos aos vossos filhos, estão a ouvir? Sossegados!
Pronto, para acabar a conversa dizer apenas que encontram o Lactacyd Girl à venda em farmácias, parafarmácias e espaços de saúde e que o frasco de 200 ml (que dura UMA VIDA) tem um preço recomendado de 11,99€.
Post em parceria com Lactacyd