Quantcast
Channel: A Pipoca Mais Doce
Viewing all articles
Browse latest Browse all 3559

Óscares 2019: foi difícil, mas há preferidos

$
0
0
Eu sei que tenho vindo a repetir-me de edição para edição, mas a culpa não é minha. A culpa é desta gente que nada em dinheiro, que tem à disposição os melhores estilistas, os melhores vestidos, os melhores maquilhadores, os melhores tudo, e depois teimam em apresentar-se nos Óscares como se fossem a rainha do Carnaval de Borba. Faltam-me estudos para perceber. Por isso, tenho de repetir-me: acho que isto anda cada vez mais fraco, mais aborrecido, mais previsível. De tal maneira que decidi fazer greve e não escrever uma linha sobre os trapos dos Óscares, a ver se começam a levar isto mais a sério. Mas pronto, foi uma greve curta, tipo a daquele senhor lá dos enfermeiros que fez uma greve de fome para aí de meia-hora. Já me passou, por isso aqui estou eu. Como sempre, vou começar pelos meus preferidos-dos-preferidos, coisa que foi particularmente difícil. Estive o tempo todo da passadeira-vermelha em expectativa, "ai, que é agora que vai aparecer um assim de cair para o lado" ou "ai, que é agora que vai aparecer uma Cate Blanchett/ Gwyneth Paltrow/Jennifer Lawrence", mas não. Tirando assim a Charlize Theron, a Emma Stone e mais uma ou outra, parece que mandaram só a segunda linha. Buuuuu. Mas pronto, para não dizerem que estou aqui de má vontade, vamos lá aos preferidos:

Se alguma vez na minha vidinha eu achei que Jennifer Hudson pudesse figurar nesta lista. As voltas que a vida dá. Mas pronto, tenho de dar a mão à palmatória, estava fofíssima neste Elie Saab que é assim um bocadinho a atirar para as festas de Nuestra Señora del Rocío, em Sevilha, mas que eu adoro.



Ainda não consegui descortinar a marca do vestido da Kiki Layne (eu sei, péssimo serviço), mas acho-o mesmo muito bonito. É elegante, mas tem ali aquele toque dramático que faz falta a um bom vestido de Óscares. E depois a cor - que faz com que para aí 97,6% das pessoas pareçam anémicas - fica-lhe mesmo, mesmo bem. Foi uma boa surpresa.

Suas víboras, de certeza que estão para aí a perguntar-se "mas como é que gostaste deste lençol da Regina King?". Porque é um lençol Oscar de la Renta, seus pobretanas, não é um lençol daqueles Ibis manhosos que a gente frequenta que, se for preciso, ainda trazem cabelos dos hóspedes anteriores (outros pobretanas). Olhem, não sei explicar, mas sei que olho para o conjunto e tudo me faz sentido. E ela ainda levou o Óscar, por isso tudo está bem quando acaba bem.

Na categoria "mais de 50" a Allison Janney foi assim a preferida-das-preferidas-das-preferidas. Estava impecável no seu Pamella Roland. Só não percebo o cabelo, que parece estar com um tom na franja e outro tom no resto, mas pode ser uma qualquer tendência que ainda não chegou à Europa. Aguardemos (e oremos para que tenha sido só um mau trabalho do colorista dela e que isto não seja um flagelo que esteja prestes a propagar-se mundo fora).

Viewing all articles
Browse latest Browse all 3559