Eu não sei se é da minha visão particularmente cínica sobre o amor e as relações assim em geral, mas devo ter sido a única alma que não ficou de boca aberta com o divórcio da Angelina e do Brad-mais-cutxi-cutxi-anda-cá-à-mamã-que-eu-acalmo-a-tua-dor. A minha reacção foi mais "até me admira como é que isto durou tanto". A sério, tanta perfeição não pode ser saudável, estava-se mesmo a ver que isto um dia ia dar para o torto. E deu. E, claro, agora monta-se todo um conjunto de especulações e toda a gente tem um ponto a acrescentar. Já se fala que
ele andou metido com a Marion Cotillard (palminhas, que eu adoro-a), já se fala que ele andou metido com a Selena Gomez (menos, para além de ter uns sete anos foi namorada do Bieber, o que é logo factor de exclusão, blhéeeec), já se fala que tem problemas com o álcool, com as drogas, com o jogo, com tudo e mais um par de botas. Sobre ela ainda não veio muita coisa a lume mas, e aqui assumo que pode ser a inveja a falar, a Angie tem todo o ar de ser má de aturar. A sério, sempre achei que era mulher que não podia ver o marido sentado um minuto no sofá a beber uma cerveja enquanto via um Marítimo-Freamunde sem lhe gritar "achas que a máquina de roupa se vai fazer sozinha, é?". Não sei, são cá coisas minhas, mas acho-a meia embirrantezinha. E tudo bem, porque se eu tivesse aquela cara e aquele corpaço também me podia dar ao luxo de ser implicante comàmerda, queria ver quem é que tinha coragem para me dizer o que quer que fosse.Mas pronto, acho que a maioria das pessoas ficou chocada porque, olhando de fora, isto era o casamento perfeito. Ela linda, ele lindo-lindo-lindo, apaixonadíssimos, a transpirarem sensualidade, e depois com 350 filhos, adoptados e biológicos, e sempre envolvidos em causas humanitárias, e ele um actor do caraças e ela só assim-assim (foste a Lara Croft, amiga, ninguém se esqueceu disso), e a família sempre toda junta, e com dinheiro suficiente para assegurar as próximas 560 gerações.... O que é que havia ali para correr mal??? Nada, à excepção de tudo. Era o chamado "demasiada fruta". Era ó-b-vi-o que não ia durar para sempre. E, vá, pronto, também tenho de dizer aqui publicamente que eu sempre fui do team Aniston. Gostava de os ver juntos, achava-os mais normais, por isso custou-me que a Angelina tivesse chegado ali e "passa para cá o Brad que agora é meu". Menos, minha amiga, menos. Mas pronto, teimou que o queria levar e agora olha, o karma é lixado. Quero ver como é que agora vai fazer para levar o mais novo ao futebol, para levar a do meio ao ballet, para ir pôr o outro no ATL e essas merdas todas. Isso é que eu quero ver. E calma, que ainda vamos ver o Brad a dizer que não pode pagar mais que 220 euros de pensão de alimentos. Pelos filhos todos.
O que me preocupa verdadeiramente no meio disto tudo é pensar que se isto está mau para a Angelina (para a Angelina, senhores!!!!), imaginem como é que não há-de estar para o resto do mulherio. Se há malta que dá com os pés a um monumento destes, imaginem o que é não fazem às pessoas "normais". Para além disso, é mais uma febra que fica disponível no mercado, e logo esta, que nem é febra, é bifinho de vaca Kobe, daquele que se vende nos bons restaurantes para aí a 250 euros por fatia. Que caraças, estamos bem lixadas.
Já agora, aproveito o tempo de antena que me é dado para perguntar: então e sobre o divórcio da Ana Malhoa e do seu Jorge? Disso ninguém fala? Um casamento de 17 anos, mais de 463 tatuagens em conjunto, e nem uma palavra, nem uma lágrima de pesar, nem um minuto de silêncio? Acho mal. Ana, amiga, bates forte cá dentro.