Não sei muito bem como é que isto se deu mas, de repente, o Mateus fez três anos. Três anos, senhores, três anos. De bola de dois quilos passou a matulão que tanto tem de querido como de mau feitio. Dizem que é da idade, que é uma fase, que até aos quatro isto passa, mas pensar que ainda falta mais um ano de birras, gritos e excesso de personalidade é coisa para me esfrangalhar os nervos. Mas depois tem aquela cara boa, e tiradas de morrer a rir, e dá os melhores abraços e beijinhos, e uma coisa compensa a outra. Que remédio. E então chegaram os três anos e voltámos ao Jardim do Príncipe Real para festejar. Estava um bocado nula de ideias (festas de putos não é bem a minha cena), e até foi uma leitora que me deixou aqui um comentário a ajudar: "então, este ano o Mateus vai ter uma festa da Patrulha Pata?". Olha que ideia espectacular, é mesmo isso, tau! Nos outros anos o Mateus nem sequer sabia muito bem onde é que tinha o nariz, por isso o tema era um bocado indiferente, mas tendo em conta a paixão assolapada que o miúdo tem pelo raio dos cães, tinha a certeza que ia enlouquecer com o tema. E enlouqueceu mesmo. Este ano contámos com a ajuda absolutamente incrível da Parties Love (aqui e aqui), que tratou de tudo com uma eficácia já pouco vista. Estava de férias, deixei tudo para a última hora (nada de novo), por isso foi um milagre esta festa ter ficado pronta a tempo e horas. Mas ficou. E estava tudo lindo, e com imensos pormenores, e com comida maravilhosaaaaaa (o bolo era divinal, os doces eram todos óptimos - tudo da Cata-Sol - mas desgracei-me mesmo a sério com os salgados). Achei que um tema dedicado à Patrulha Pata dificilmente ficaria giro, mas enganei-me. Quando cheguei ao jardim fiquei de boca aberta. E o Mateus também. Mais ainda quando chegaram as laranjas da Trina que, tal como no ano passado, tinham estado a animar a festa. Mas o auge da loucura foi quando chegou a equipa de animação da Funtoche, com um animador vestido de Chase e uma animadora vestida de Sky, que estiveram a entreter os miúdos a tarde inteira. Estou a considerar seriamente contratá-los cá para casa, a full time. Foi um dia muito bom, com (quase) todos os amigos e família, no meio de muita brincadeira. Achei que o Mateus ia enfartar de emoção. E agora todos os dias diz que quer ir novamente para a festa dele. Pois, era bom que a vida fosse sempre uma festa, mas agora só para o ano. Obrigada, uma vez mais, à minha Inês pelas fotos. Ficam alguns detalhes:
O quadro da Wonderland Parties