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Channel: A Pipoca Mais Doce
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Fui só ali a Itália: Florença #4

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No segundo dia em Florença passámos a manhã na fila para subir à cúpula do Duomo. Verdade que não chegámos lá muito cedo, mas acho que esperámos mais de uma hora e meia, aquilo parecia que não andava. A entrada está incluída no bilhete do Duomo (que, depois de validado pela primeira vez, pode ser usado durante 24 horas), mas acho que não vale muito a pena subir ao campanário e à cúpula, é um bocadinho mais do mesmo. A menos, claro, que vos apeteça subir 500 degraus em cada um deles. Pessoalmente, acho a cúpula mais interessante, já que a subida vai passando por dentro da catedral e dá para ter uma perspectiva impressionante, mas o caminho é mais apertado, quente e sinuoso, com a confusão e os encontrões entre os que sobem e o que descem. Mas pronto, uma vez mais a vista do topo compensa a canseira e o tempo de espera.






Depois do Duomo apanhámos qualquer coisa para almoçar e fomos a correr para a estação de Santa Maria Novella, para apanharmos o comboio para Piza. Já lá tinha estado duas ou três vezes e acho que só vale mesmo a pena pela graça da torre, de resto não há grande coisa para ver. Torre essa que me parece cada vez mais torta de cada vez que lá vou. Porra, aquilo está mesmo torto. Inclinou-se mais de cinco metros desde que foi construída, mas não só já conseguiram estabilizá-la, como já recuperam 30 centímetros. Qualquer dia está direita. Ponho-me sempre a pensar na primeira pessoa que terá reparado naquilo e a ter dito "eh páaaaaa, eu não quero ser desmancha prazeres, mas isto é capaz de estar a entortar um bocadinho, não?". 




Claro que tirámos as fotos da praxe, as típicas montagens com a torre (umas melhores do que outras) e é giro ficar ali sentado no relvado só a ver as figuras que as pessoas fazem. =) Tipo isto:








Duas horas depois estávamos novamente no comboio, desta vez em direcção a Luca, a meia hora de Piza. Luca não tem grande história, é uma cidade pequenina, mas amorosa, que também se vê bem num par de horas. É a terra do Puccini (esse mesmo, o da Madame Butterfly, do La Bohème, etc e tal)  e tem a pracinha mais amorosa de todo o sempre, a Piaza dell'Anfiteatro, com as casas dispostas em círculo.





De volta a Florença, jantámos no La Reggia degli Etruschi, em Fiesole (a uns dez quilómetros do centro, convém ir de carro ou autocarro). Foi, sem dúvida, a minha melhor refeição em Itália. O restaurante tem uma vista brutal para Florença (deve ser ainda melhor durante o dia), o atendimento foi cinco estrelas e a comida era de chorar. Pedimos várias entradas (incluindo burrata com trufa, OMG, que pequena maravilha), bistecca alla florentina e uma massa trufada (trufaaaaaaa, trufaaaaaaa, adoro trufaaaaaaa). Já não consegui chegar à sobremesa, saí de lá a rebolar.





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