O Mateus tem os joelhos com arranhões e nódoas negras várias. Nem sempre anda tão limpinho como eu gostaria, porque rebolar no chão é um dos passatempos preferidos. Os ténis aguentam-se pouco tempo com bom ar, porque jogar à bola, sempre e a toda a hora, é a prioridade máxima na vida dele. O Mateus não está quieto um segundo, corre mais do que eu, que já me esfalfo para o apanhar. Não é de estar sentadinho, amoroso, a pintar ou a ver televisão. É mais de trepar para o sofá, para as cadeiras, para as mesas, para tudo o que apanhar a jeito. O Mateus faz birras quando é contrariado e eu tento não me passar. Os maiores desafios começam agora e eu ainda estou a aprender a ser mãe. Acho que vou estar sempre, e sei que tenho de encontrar o meu meio termo para não estar sempre a dizer "não" mas também não estar a criar um monstrinho com a mania que é dono do mundo. Todos os dias tenho vontade de o encher de beijos (e encho), de o abraçar assim com muita, muita força (e abraço), para que ele saiba como é a coisa mais importante da vida. E como me enche o coração vê-lo feliz. Porque mesmo com nódoas negras, mesmo mais sujinho, mesmo com birras e manias, olho para ele e sei que é um menino feliz. Muito feliz. Hoje também é o dia dele e eu invejo-o por ser assim. Pequenino, sem problemas de espécie alguma e tão fácil de alegrar. Feliz dia, meu amor.
Obrigada ao Clube VII que ontem nos convidou para uma festinha do Dia da Criança de onde foi EX-TRE-MA-MEN-TE difícil arrancá-lo!